sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Réquiem para um Sonho



          A história fala sobre quatro viciados, que no início do filme estão cheios de sonhos e com boas perspectivas de realizá-los, afinal são jovens (três deles), cheios de idéias e energia. Porém, com o vício, acabam ferrando tudo.
          Sara, é viciada em televisão e, quando recebe uma possível proposta de participar de um programa de auditório, resolve emagrecer com pílulas de anfetamina, que acabam perdendo o efeito com o tempo, e ela, viciada, começa a exagerar na dose para tentar recuperar a eficiência das pílulas.
       O filme é isso que você vê eventualmente sendo demonstrado na televisão em campanhas contra as drogas, mostra os sonhos, depois o processo de ruína, e o fim trágico de seus usuários. E, acreditem, Réquiem Para um Sonho não é novela das oito, aqui dificilmente o final será feliz, para quem quer que seja, e esse é justamente um dos pontos fortes do filme: ele não tenta dar nenhuma lição de moral, não ensinar nada, apenas joga na tela, da forma mais cruel possível, os efeitos que as drogas podem causar sobre seus dependentes.
         Não há nenhum médico ou parente para confortar os personagens, só desespero e dor. Então, o espectador é quem decide se o que viu é o suficiente para alertá-lo ou não.
  

         

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